Os elementos de transição ou metais de transição são definidos quimicamente da seguinte maneira:
Elementos que formam, ao menos, um íon que tenha um orbital d incompleto.
Os lantanídeos e actinídeos, que são aqueles que apresentam, ao menos, um orbital f incompleto, também são considerados de transição.
Destes elementos, aqueles que se encontram no bloco d são chamados de elementos de transição externa, ou mais freqüentemente, de elementos de transição, e os do bloco f de elementos de transição interna.
Portanto, os elementos de transição são os do bloco d e os do bloco f, e estão situados na tabela periódica entre os elementos do bloco s e os elementos do bloco p, porém com algumas exceções.
As vezes são empregadas outras definições menos restritivas, já que a intenção é agrupar os elementos segundo as suas propriedades físicas e químicas, variando conforme a classificação adotada, além disso, alguns textos consideram elementos de transição apenas aqueles que pertencem ao bloco d.
Elementos de transição externa (ou somente elementos de transição ):
Primeira série de transição: titânio, vanádio, cromo, manganês, ferro, cobalto, níquel e cobre.
Segunda série de transição: zircônio, nióbio, molibdênio, tecnécio, rutênio, ródio, paládio e prata.
Terceira série de transição: háfnio, tântalo, tungstênio, rênio, ósmio, irídio, platina e ouro.
Elementos de transição interna:
Lantanídeos: são os elementos que vão desde o número atômico 57 até o 71 (o escândio e o ítrio apresentam propriedades semelhantes a dos lantanídeos e, portanto, são estudados em conjunto).
Actinídeos: são os elementos que vão desde o número atômico 89 até o 103.
As propriedades químicas de um elemento dependem em grande parte de como estão situados os seus elétrons nos níveis de energia mais externos. Por isso, os elementos de transição apresentam certa semelhança entre si, ainda que se diferenciem dos lantanídeos e actinídeos.
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